segunda-feira, 19 de março de 2012

LUSOPONTE

quem me ajuda a esclarecer
ESTA DÚVIDA ATROZ


Para mim não esta tudo devidamente esclarecido no que toca ao caso Lusoponte.
Senão vejamos:

- O contrato estabelecido entre o Estado e a Lusoponte prevê a isenção do pagamento de portagens na ponte 25 de Abril, durante o mês de agosto, mediante o pagamento à concessionária de uma compensação no valor de 6,7 milhões de euros;
- Na vigência deste contrato, o governo decidiu que em 2011 não haveria isenção do pagamento de portagens, pelo que a concessionária recebeu o valor pago pelos automobilistas que passaram na ponte durante o mês de agosto. o que perfez 4,4 milhões de euros;
- Apesar disso a Secretaria de Estado dos Transportes decidiu enviar na mesma a comparticipação acordada (6,7 M€);
- Perante o protesto que esta situação suscitou, a Lusoponte comprometeu-se a devolver ao Estado o valor das portagens cobradas (4,4 M€).

Aparentemente o imbróglio estaria resolvido, mas há aqui qualquer coisa que não bate certo. Então o Estado tem pago 6,7 M€ por portagens não pagas, portagens essas que são 4,4 M€.

Este diferencial de 2,3 M€, o equivalente a perto de cinco mil salários mínimos, representam o quê? E quanto é que custou aos contribuintes durante estes anos todos?
Fico com esta dúvida atroz. Com todo o barulho feito à volta deste caso, provavelmente sou eu que não estou a ver a coisa como deve ser.
Ajudem-me por favor!

sábado, 25 de fevereiro de 2012



Absolutamente ministeriável




Segundo o jornal da cidade dos templários, o actual ministro dos Assuntos Parlamentares, depois de muito esforço, conseguiu aos 46 anos de idade, concluir uma licenciatura. Certo que foi ... na Lusófona, mas é melhor que nada! Diplomaticamente, naquele semanário escreveu-se que Miguel Relvas «era acusado de nunca ter trabalhado na vida, nem sequer como estudante», com o que se justifica ter demorado tantos anos para concluir um curso.
Na minha terra, que não somos nada de diplomacias, diríamos antes que "fez figura de burro".
Há uma casa de Salir de Matos que foi dos monges de Alcobaça e passou durante a revolução liberal para a propriedade do avô do general Sinel de Cordes. Nos alvores do século XX a casa foi comprada por uma família de agricultores e, lá para meados do século tinha como imagem de marca um burro, que entre outras tarefas fazia de animal de cobrição para toda a região.
O burro tinha o nome de Miguel e quando da sua morte, os herdeiros da casa compraram um burro em barro, escreveram numa das patas o nome Miguel e colocaram-no no relvado principal da casa.
Até que, recentemente, um brincalhão aplicou ao lado do burro de porcelana uma placa para mais fácil identificação do homenageado.
Parece lógico. Fica provado que afinal qualquer burro, mesmo que feito de matéria que pode ir para cacos, pode ser ministro. Não sei é qual dos dois "miguéis" acabará mais depressa nos ditos...